Festival paranaense está em sua 12ª edição e tem espetáculos abertos ao público hoje e amanhã
Rafael Rodrigues Costa
Mágicos do Paraná, Santa Catarina e convidados de São Paulo e Minas Gerais se dividem em números de grande ilusão (com caixas), mágica falada (geralmente ligada ao humor), números infantis e manipulação (vertente que não utiliza nenhum instrumento e conta apenas com a habilidade manual do artista). Serão oito shows por dia.
Entre os destaques do evento, que foi concebido como um encontro para mágicos trocarem informações, discutirem números e aperfeiçoarem seus níveis artísticos, está o mágico Klauss, de Belo Horizonte, que se apresenta neste sábado.
Especialista em mágica de manipulação, o jovem já foi premiado no Brasil, na Argentina e no Peru com o número que apresentará para o público curitibano.
“É um ato de oito minutos que já foi apresentado em mais de sete países”, conta Klauss, por telefone. “É composto com música de tango e um figurino mais clássico de mágica. É um ato mais poético”, diz o artista, que deve fazer, entre outros números, truques de desaparição de cartas, lenços e transformações de objetos.
O mágico Délfus, presidente da Magipar, também destaca os números do curitibano João Vinicius e do catarinense Felipe Valerio, ambos bem colocados em concursos nacionais.
“O festival é o ápice que congrega todos esses mágicos. É o único festival do Brasil com 12 edições ininterruptas”, explica Délfus, que diz haver novidades surgindo a todo o momento no mundo da mágica.
De acordo com o mágico, embora o público tenha meios mais fáceis de descobrir como os truques são feitos, os artistas continuam impressionando. “Ninguém acredita que mágica é milagre. Mágica é uma arte. Quem vai é porque está interessado nela”, conta.
Matéria do jornal Gazeta Maringá de Rafael Rodrigues Costa
http://www.gazetamaringa.com.br/cultura/conteudo.phtml?tl=1&id=1410041&tit=Encontro-de-mestres-do-ilusionismo
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